Desde a regulamentação da profissão, através da Lei 9.696/1998, e com a atuação do Sistema CONFEF/CREFs, o profissional de Educação Física vem conquistando cada vez mais.
Essa valorização não se limitou apenas às áreas de Educação e Esporte, mas despertou também a área da Saúde para a importância dos Profissionais de Educação Física, ao reconhecer que o exercício físico vem se tornando cada vez mais necessário para uma vida saudável. Espaço no mercado, através do trabalho ético, obtendo assim um maior reconhecimento e a valorização pela sociedade.
O Ministério da Saúde (MS), atento aos fatores determinantes de saúde e principalmente aos altos índices de sedentarismo no Brasil, incluiu a atividade física no Sistema Único de Saúde (SUS), como fator primordial para melhorar a qualidade de vida da população. Iniciou assim uma série de ações para promoção da saúde e prevenção de doenças através do exercício físico, e incorporou os Profissionais de EF no quadro de profissionais da Saúde.
Desde então, o MS salientou a importância da prática de atividade física, principalmente com a divulgação da Política Nacional de Promoção da Saúde (2006).
Em 2008, foi aprovada a Portaria nº 154/2008 que cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), onde o profissional de Educação Física passa a trabalhar diretamente no SUS, dentro das Unidades de Atenção Básica à Saúde, mais especificamente nas Unidades com Estratégia de Saúde da Família, onde desenvolvem um trabalho multidisciplinar, em parceria com outras categorias profissionais.
Em 2011, o MS, pensando na qualidade da atividade física quando dinamizada pelo profissional de Educação Física e em mais uma estratégia para fortalecer as ações de melhoria de qualidade de vida da população, criou a Academia da Saúde (Portaria nº 719/2011), programa voltado para estimular a prática regular de exercício físico, visando mudança de hábitos e adoção de estilo de vida ativo. A Academia da Saúde se torna um espaço apropriado à promoção da saúde e à educação da população para o autocuidado.
- Projeto grupo de caminhada: Saúde, movimento e qualidade de vida, na perspectiva da prevenção, promoção, tratamento e reabilitação;
- Projeto Terapêutico Singular;
- Acolhimento;
- Desenvolvimento ações de educação em saúde: grupo de gestantes, hipertensos, diabéticos e idosos;
- Avaliação física e orientação de exercícios;
- Participação no GTI municipal do Programa Saúde na Escola;
- Incentivo à prática de atividade física regular no município;
- Ginástica laboral com os funcionários do HOSPITAL E MATERNIDADE JOÃO FERREIRA GOMES.
- CAMPANHAS:
TABAGISMO, CÂNCER DE PRÓSTATA/MAMA, ALCOOLISMO, DST's/AIDS, OBESIDADE, SEMANA DO BEBÊ, PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, ETC.
Sabe aquela dorzinha interna ou incômodo no joelho acompanhados ou não de trepidações e estalos que aparecem quando você corre, sobe escada ou faz agachamentos? Se você sente algum desses sintomas, é bom ir ao médico: você pode estar com síndrome patelo-femoral ou condromalacia patelar.
Essa síndrome nada mais é do que o amolecimento da cartilagem que fica entre o fêmur e a patela, devido a um desvio patelar, a um desequilíbrio muscular, algum movimento excessivo ou trauma(s).
O osso patelar desalinha e começa a fazer um novo “trajeto” o que provoca o amolecimento da cartilagem.
A cartilagem nessa região tem como função de não permitir atrito entre os ossos. Porém, como a cartilagem tem poucos vasos (o que dificulta sua regeneração) e não é inervada, você não sentirá dor quando começar seu desgaste. Você só irá perceber que algo está errado quando a cartilagem amolecer (primeira fase da síndrome) e com um possível aparecimento de edema.
Condromalacia patelar e as mulheres
Essa síndrome é mais comum em mulheres, por fatores fisiológicos e culturais. Alguns estudos mostram que as mulheres tem um certo atraso quando comparado aos homens para o recrutamento de grupos musculares. Isso quer dizer que se ambos saltarem, o impacto sofrido nas articulações femininas (principalmente nos joelhos) no momento da aterrissagem, será maior, provocando muitas vezes movimentos não corretos como a rotação dos joelhos para dentro.
O tendão do quadríceps da coxa junto com o ligamento patelar formam um ângulo, denominado Angulo Q, esse ângulo fica em torno de 12º para os homens e 15º para as mulheres. Ângulos maiores que 20º tem forte tendências a síndrome patelar.
Como vocês viram, o ângulo Q das mulheres é maior, isso por que seu quadril é mais largo do que o dos homens, o que as coloca, mais uma vez, com mais chances de sofrer de condromalacia.
O salto alto se torna um grande vilão, especialmente quando tem mais de três centímetros já que empurra a gravidade do corpo para frente. Esta inclinação obriga o peso do corpo a ficar concentrado nos joelhos. Mulherada, evitem ficar em pé com eles por muito tempo e caso haja necessidade de ficar em pé por seguidas horas, usem um calçado com menos de 3 cm de salto.
Outras razões para desenvolver a síndrome são os hábitos de sentar em cima da(s) perna(s) com o(s) joelho(s) hiperflexionado(s) (costume mais comum entre mulheres) e até o tipo de pisada: pisadas pronadas também são suscetíveis a esse tipo de lesão.
Prevenção e o tratamento
Para prevenir e ajudar no tratamento para condromalacia patelar é preciso:
Treinar técnicas de movimentos: principalmente se seu esporte contiver corridas e saltos, aprimorar as técnicas de ambos os movimentos é fundamental para um joelho saudável;
Alongar: alongamentos evitam encurtamentos musculares e melhoram o equilíbrio muscular;
Fazer exercícios para o fortalecimento: se você é daqueles que fogem do treino de pernas mas adora jogar futebol de fim de semana, saiba que você está no grupo de risco. Fortalecer a musculatura das pernas, diminuí a pressão do joelho e aumenta a resposta muscular;
Praticar exercícios funcionais: são ótimos para promover o equilíbrio muscular, criar melhor percepção do movimento e fortalecer as articulações.
Para iniciar o tratamento, primeiro consulte seu médico. Ele diagnosticará o nível da síndrome e lhe orientará. Treinar é importante e deve fazer parte do seu tratamento. Algumas dicas para lhe ajudar na recuperação:
Evite movimentos cíclicos e de impacto sobre os joelhos (corridas, aulas de jump, bike indoor) muitas vezes proibidos pelo médico no começo do tratamento. O ideal e mais indicado são atividades aquáticas;
Perda de peso é indicada para quem estiver acima do peso, para evitar sobrecarga no joelho;
Trabalho de força e hipertrofia de quadríceps: ideais são os exercícios isométricos (sem movimento articular), ou com baixo movimento articular, porém deve-se saber em que grau encontra-se a lesão;
Exercícios como o agachamento, devem ser feitos devagar e com total controle e atenção ao movimento;
Pilates e exercícios proprioceptivos são indicados, mas lembre-se de informar o professor do seu problema.
Fica claro que o tratamento para condromalacia é o treino. Se o grau da lesão evoluir, o tratamento passar a ser cirúrgico.
Sempre na primeira semana de cada mês a equipe do NASF Itapajé se desloca até a comunidade de Jorge de Cima e realiza diversas atividades, nesta quinta (03),de março, foi a vez de trabalhar exercícios que estimulam todas as Capacidades Físicas. Mini circuíto funcional com orientação de alongamentos à serem realizados ainda deitado sob a cama antes de levantar pela manhã.
Ser sedentário aos 40 anos pode contribuir para o envelhecimento e redução do volume cerebral na terceira idade. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Neurology.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.
Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.
O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.
“Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.”, disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.
Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.
A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.
Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.